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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Hino à Amizade

Dizes que o dia nasce, em rituais já gastos, de tanto teimarmos em usá-los.
Reafirmas, num lamento sentido, a falta de coragem em mudarmos rumos, trilharmos novos caminhos, enfrentarmos desafios com a força do querer e, chegarmos ao final, com a certeza que valeu a pena, mesmo que não tenhamos conseguido.
Apelas, de um modo simples e singelo, à coragem da mudança, à inutilidade de decisões adiadas, à importância da caminhada em busca do que desejamos, do que pretendemos, do que precisamos para sermos, simplesmente, felizes.
A ansiedade, que encerras nas ideias, irrompe em gritos de palavras, na urgência do tempo que se escoa.
Desafias a acção na concretização de sonhos a alcançar, ideais a defender.
Percebemo-nos no diálogo do silêncio que estabelecemos.
E a amizade, também, é isso mesmo!
Citando alguém que ambas tão bem conhecemos(sorrindo de saudade com a lembrança):
- «És única!»