A comemoração
oficial deste feriado, em Portugal, rodeou-se de um cómico de circunstância:
a pompa cerimoniosa do hastear da bandeira teria sido igual a todas as
anteriores, não fosse os protagonistas do acto terem-na colocado de cabeça para
baixo.
O símbolo da
República, solenemente, içado pela mão do seu legítimo representante, subiu com
as quinas viradas ao contrário sem que ninguém dos protagonistas e dos convidados
se ter apercebido do facto. Ironia, das ironias, neste dia em que, pelo menos, nos próximos cinco anos, não se comemorará, oficialmente, a Queda da Monarquia e a Implantação da República.
Foi, constrangedoramente, um momento repleto de metáforas!