Apesar da beleza que a vida encerra, há momentos que impelem ao isolamento, numa introspecção precisa, solidão procurada.
Estes momentos desempenham papel importante no trilhar de caminhos pessoais, pois ajudam a perceber, a distinguir, a reflectir.
E nesses momentos, de procura interior de respostas, o recurso a ambientes tranquilos, em contacto com a Natureza, torna-se um bálsamo que ajuda a ordenar o emaranhado de premissas.
Situada na região da Bairrada, a Curia, oásis de beleza e tranquilidade, no meio do rebuliço agitado do quotidiano, é o ambiente, por excelência, purificador e clarificador do espírito.
A beleza ímpar que a caracteriza, Natureza de contornos românticos, deve-se à exuberância do verde circundante e à cristalinidade das suas águas.
O parque, aberto ao público, permite o deambular ao acaso, sem pressas, num contacto perfeito com a mãe Natureza.
Transpostos os largos portões de ferro, que dão acesso à imensidão paradisíaca de um espaço único, é-se invadido por uma onda de sensações que percorrem todo o ser: o cheiro da terra e das árvores, a calma encerrada nas águas do lago, ladeado de recantos misteriosos, o fascínio das cores envolventes, o som do silêncio, entrecortado pelo chilreio dos pássaros.
Um conjunto harmonioso e belo de tanta simplicidade.
A Curia com o seu parque, permitem o reencontro pessoal e individual, catalisador de energias, em momentos, necessariamente sós, de procura e pacificação do Eu.