(Este post é um mero rascunho, esboço inicial de um texto que aguarda o seu final num tempo ainda não sabido)
Lá fora, a noite está serena. Os sons ténues que se perscrutam são sussurros da brisa que embalam a paragem do tempo.
As fragrâncias primaveris espalham-se pelo ar morno da madrugada, cúmplice de sentires, na certeza de partilha de quereres.
A serenidade invade e percorre todo o meu ser! Sou a consciência das decisões tomadas, a responsabilidade dos actos assumidos! Sinto a urgência da liberdade que me apela ao desagrilhoar da corrente que maniatou demasiado tempo da vida.
Irradio a luz que me forma, sou reflexo espelhado nas águas calmas e tranquilas de um lago de águas cristalinas.
Na madrugada silenciosa, sou tudo e nada, na vontade da mudança, na certeza da razão, na firmeza da acção.
Lá fora, a serenidade da noite embalou-me nos seus braços.
Por fim, entreguei-me à tranquilidade do momento: adormeci.