Hoje, divagarei ao sabor de algumas notícias que retive ao longo do dia. Talvez pelas bizarrices que encerrassem me tenham soado mais forte e as recorde agora.
Logo de manhã, a Antena 1 proclamava, em tom crítico, que nem com Vercauteren o Sporting conseguia quebrar este tsunami de adversidade que parece inundar Alvalade e, por fim vencer um jogo. Nem uma semana como treinador o senhor ainda tem e já queriam milagres? É, no mínimo, surreal.
De seguida, alguém, ligado a uma associação relacionada com os sargentos das Forças Armadas, mostrava a sua indignação pelo facto dos militares deixarem de ter isenção – eu diria antes descontos - nos transportes públicos.
Pergunto: mas por que razão sempre o tiveram? Não são cidadãos como todos os outros?
Portugal é um país estruturalmente débil para tantas mordomias e benesses incompreensíveis.
Entretanto, de madrugada, enquanto dormirmos, os americanos decidem sobre o destino da sua nação com a eleição do Presidente.
O processo eleitoral no “Novo Mundo” diverge do utilizado no nosso país. É caso para dizer “Complicados estes americanos! “
Com o colégio eleitoral ou com o voto directo, os meus sonhos, antevêem uma vitória – suada, renhida - do candidato Obama, ainda mais, agora que o nosso CR7 lhe manifestou, publicamente, o seu apoio!
De divagação em divagação, consigo imaginar o ar estupefacto com que terão ficado os larápios que roubaram uma carrinha funerária com “brinde” dentro.
E que reflectir do sentido fraterno do pároco de Travanca ao dispensar um catequista por este tossir muito?
Meras notícias de um dia normalíssimo em pleno século XXI.