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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Entre ditos e populismos



Eu sei que o país está em crise, a produtividade é importantíssima, todos devemos contribuir de forma consciente para o aumento do PIB, mas isto de ter duas semanas seguidas com um feriado pelo meio, sabe tão bem, principalmente se os mesmos coincidirem com os dias de trabalho mais sobrecarregados!
Ora, deliciava-me eu com esta dádiva do calendário, quando, eis que não, o nosso primeiro decidiu presentear-nos com uma tolerância de ponto, aumentando de duas para três as semanas seguidas com um feriado
Não irei a Fátima, verei as cerimónias pela televisão e trabalharei para a escola, aproveitando assim esta benesse do chefe do governo, que por acaso é do PS, o partido que defende e apregoa aos sete ventos que Portugal é um país laico e republicano.
Se somos laicos não devia ser dada tolerância de ponto, se esta é dada é porque afinal temos pouco de laico(sempre considerei esta premissa a mais fiel ao sentir do povo português),  apesar dos discursos dos detentores do poder.  
Entre o dizer e o acontecer, a bota não condiz com a perdigota...













terça-feira, 25 de abril de 2017

Abril revisitado




Quarenta e três anos! Voaram, dissiparam-se, esfumaram-se a galope no tempo.
Um tempo que se mistura entre o ontem e o hoje. Um tempo de fronteiras esbatidas na memória dos momentos.
Passaram: os anos, as pessoas, os acontecimentos na caminhada da vida. E em cada passo dado, em cada decisão firmada, em cada acção tomada, as marcas indeléveis, cinzeladas na história do que foi.
 Quase um século de democracia, tantas vezes destratada por quem não merece que o onírico Abril despisse as suas vestes de utopia e nu se impusesse, sem medos nem pudor.