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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tal como prometi


A partir de hoje e até sábado, apresento, uma razão, por dia, para não votar no PS de José Sócrates.
Inevitavelmente, a primeira escolha teria de recair no sector da Educação. Sou professora há muitos anos – tantos que já nem os conto –, sempre o fui e sê-lo-ei até ao fim. Pelo menos, assim espero e desejo.
Comecei a dar aulas, no século passado, em 1984. Até parece que já foi há tanto tempo, dito deste modo. Era uma caloira inexperiente, cheia de sonhos e fantasias e com muito para aprender. Tinha alunos quase da minha idade. A experiência, os erros, as desilusões, mas também alegrias e partilhas calejaram-me, ensinaram-me o que não se aprende nem nas universidades, nem nos livros.
Ao longo destes 27 anos de trabalho docente, acompanhei todas as mudanças implementadas, no entanto, não tão grandes e controvérsias como as que se registaram nos últimos seis anos de governação PS. A classe docente, não sendo o pilar mais importante da escola, mas um dos fundamentais, nunca foi tão denegrida, tão calcada, tão achincalhada e tão desrespeitada, retirando-lhe a autoridade que sempre lhe fora reconhecida, como neste período.
A Educação perdeu, com Sócrates, o estatuto que a distinguia e valorizava.
Por isso, PS, nunca mais!