No próximo dia 27, cumpre-se, uma vez mais, o ritual de entrega das estatuetas douradas pela academia de Hollywood.
De entre os vários filmes nomeados, que competem entre si nas diferentes categorias, apenas ainda vi o Cisne Negro e seguir-se-á o Discurso do Rei.
Tal como a escrita, os livros, a música e a dança, assim o cinema constitui outra das minhas paixões.
Lembro-me nitidamente da primeira vez que entrei numa sala de cinema e assisti à projecção de um filme, num ecrã enorme, agigantado pela minha pequenez. Vivia-se a quadra natalícia e os estúdios da Walt Disney estreavam, nesse Dezembro longínquo, a produção animada “Branca de Neve e os Sete Anões”.
Talvez pela magia da época e o feitiço da tela, gravei, na memória, os sons, a cor, o movimento e as emoções que aquele dia me proporcionou. Para trás, ficou perdido no tempo, mas não nas memórias da história de vida.
Muitos anos se passaram, já vi muitos filmes, mas em cada um deles revivo sempre a magia e o encanto que senti na primeira vez.