Hoje, despertei bem cedo para o Domingo!
Os deveres profissionais pendentes obrigaram-me a acelerar o ritmo prazenteiro que qualquer Domingo deveria ter.
E para enfrentar uma tarde inteira de trabalho, nada melhor que uma apetitosa e saborosa refeição, já que mais nenhum prazer, este dia, me iria possibilitar.
Assim, enfrentei a cozinha com ar decidido e pronta a preparar um petisco que me sorrisse.
Uma crepitante quase massa à bolonhesa no forno – a Itália sempre me fascinou na intensidade que coloca em tudo – despertava-me os sentidos, numa provocação descarada ao apetite, pelos sabores pressentidos.
Defrontei com ímpeto o manjar pecaminoso para o corpo, mas balsâmico para o espírito.
Perdida no meio de tanta massa e queijo fondue - com um sentimento de culpa a transbordar, ainda mais que o queijo derretido da massa – consegui finalmente compreender o estado de alma de Elizabeth Gilbert, autora de “Comer, Orar, Amar”, quando atacava os apelativos pratos da cozinha italiana.
Perdida no meio de tanta massa e queijo fondue - com um sentimento de culpa a transbordar, ainda mais que o queijo derretido da massa – consegui finalmente compreender o estado de alma de Elizabeth Gilbert, autora de “Comer, Orar, Amar”, quando atacava os apelativos pratos da cozinha italiana.
Como é difícil resistir a tamanha tentação, pensava eu, enquanto me deliciava com mais uma garfada!