A que sabe a liberdade?
Sabe ao azul imenso do mar.
Sabe ao vôo das gaivotas no ar, em cruzados movimentos, planando nos céus da minha cidade.
Sabe ao eco do grito perdido no infinito do horizonte.
Sabe a dias de sol preguiçosos, sabe a madrugadas de brisa fresca, sabe ao brilho de uma noite de luar.
Sabe à força da Natureza em cada vida a brotar! Sabe a aromas adocicados na aragem primaveril.
Sabe a rosas com pétalas de certeza, sabe a cardos com espinhos de hesitação.
Sabe ao sabor de viver, neste doce desassossego, nesta ânsia de alcançar um querer e não querer.
Sabe a mim.