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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fragilidade

Mais um final de dia na calma que precede a correria da azáfama do trabalho.
Apenas serenidade e uma leveza de espírito invadem-me no que sou e no que sinto.
Uma nova madrugada, no reencontro de mim, rodeada dos silêncios da noite que gritam palavras mudas, palavras que calam certezas, palavras adormecidas em forma de sentires.
Mais um início de noite que me chama para dentro de si, que me envolve no sossego meditado do seu abraço e me decifra gestos, entoações, olhares e silêncios. Percebo-o na sua linguagem silente, entendo-o nas palavras que não diz.
 Mais um início de noite em que me desvendo na  fragilidade aparente das palavras que me revelam.