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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Ocaso



Fotografia de Mª Suzete M. Braga
Serra da Lousã

Sem nos apercebermos, passou um dia, um mês, um ano, vários anos e o tempo galopou, levando com ele parte de nós, bocados do que fomos e do que fizemos, do que demos e sonhámos.
Neste percurso de vida, uns partiram, outros ficaram e alguns tornaram-se ténues sombras,  pálidas imagens do que representavam, mas todos levaram consigo pedacitos de nós que se incrustaram nas memórias do que foi, do que existiu, do que significou.
Agora, quando a vida se despede  em aguarelas de ocasos,  pinceladas em deslumbrantes dourados e carmesins, ficam apenas as lembranças de quando não pensávamos no tempo e, simplesmente, acontecia, porque éramos, acreditávamos e não desistíamos ...