Agora, reflectindo sobre aquele tempo, entendo que não lhe passaria despercebida aquela minha “má vontade” na prática desse ritual semanal e a importância que o mesmo viria a ter no meu crescimento como pessoa, na minha educação espiritual.
Por que me lembrei de tudo isto hoje? Porque foi Domingo, porque a minha filha aceitou ir à missa comigo, porque percebi o seu olhar distraído, os seus gestos vagos, a sua postura corporal (como eu me revi nela) e, acima de tudo, porque fez dezasseis anos que o meu pai nos deixou.
Deixou, mas não morreu, porque as sementes, com que, pacientemente, nos “lavrou”, germinaram, deram frutos e permanecerão.