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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Responsabilidades




Desde o debate televisivo entre Pedro Passos Coelho e António Costa, a campanha eleitoral quase que gira em torno de uma única questão “Quem mandou vir a Troika?”. Como se a resposta a esta dúvida tivesse alguma importância para o futuro de Portugal.
Em vez de discutirem tanto o passado, estratégia pouco inteligente e infrutífera, já que por muito que se gladiem nenhum dos dois pode alterar o que quer que seja, seria mais pertinente elucidarem o eleitorado sobre as medidas que pretendem implementar caso ganhem as eleições no dia 4 de Outubro.
Dito de outra maneira: preocuparem-se mais com o futuro e não darem tanto enfoque ao passado. Se não, das duas uma: ou lhes faltam ideias, ou preferem desviar o assunto para não nos assustarem e assim perderem votos.
Para qualquer das opções, venha o diabo e escolha!  










Chuva




Até eu, que tantas vezes aqui escrevi sobre a malfadada chuva e o mau tempo, exortando-os a irem embora, fiquei contente com a chegada desta intempérie bem molhada e ventosa, a anunciar a aproximação do equinócio.
 A secura grassa de norte a sul do país, com as consequências nefastas que esta origina na nossa economia e só mesmo ser-se inconsciente para não perceber a importância destas primeiras chuvadas, quase de Outono.
Claro que nas deslocações rotineiras do dia-a-dia, as botas e a gabardine não aligeiram nem facilitam os movimentos, tanto mais que o frio ainda nem sequer se faz sentir e a adaptação do corpo e da mente ao modo inverno ainda não aconteceu.
O certo, certo é que a chuva é necessária, preciosíssima – veja-se o resultado da falta dela na Califórnia – quer gostemos ou não e depois de muitos e muitos dias inundados de sol, secura e calor, até é agradável ouvir as bátegas na janela e o vento a soprar, de pantufas, no sossego da casa.