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sábado, 28 de maio de 2016

Omeletes, vacas e ratos ou a insofismável razão por trás da acção




Ensino público versus privado abriu uma discussão que tem permitido um debate alargado de ideias na sociedade portuguesa de uma realidade há muito disputada entre os professores, mas que só agora parece ter despertado o interesse do público em geral.
O objectivo deste post não é tomar posição (aliás, há muito já tomada), o propósito é antes outro. Parece-me que andam todos distraídos, perdidos nos meandros do combate argumentativo e não se apercebem da verdadeira intenção deste governo em que Tiago Brandão é a sua face visível.
Os paladinos da escola pública, e eu sou uma deles, defendem o fim dos contractos de associação e a canalização, para o ensino público, das verbas anteriormente entregues aos privados.
No entanto, não me parece ser esse o propósito deste governo: algo me diz que esta celeuma toda e este braço de ferro tem como única preocupação alcançar o objectivo final: corte nas despesas do Estado, de maneira a baixar o deficit, aproximando-o dos valores impostos pelos “the biggest da Europa.
Mais uma vez se constatam três insofismáveis verdades: não se fazem omeletes sem ovos, as vacas, efectivamente, não voam e a montanha vai parir mais um rato!