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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A urgência (dos dias sem fim)


Janeiro despertou para o novo ano bastante escuro e chuvoso, quase a adivinhar as dificuldades que nos esperam e continuam a fustigar.
Não será pois de admirar as conclusões a que um estudo, subordinado ao tema “Uma década de sorriso em Portugal”, chegou, baseado na análise de 400 mil fotografias publicadas, na imprensa, entre 2003 e o final de 2013, no qual se conclui que os portugueses sorriem cada vez menos: em frequência e em intensidade.
Sorrir não condiz com preocupações, problemas, dificuldades, dilemas, desesperança.
E o mais irónico de tudo é que os mais ricos conseguiram a proeza de aumentar as suas riquezas neste mundo cada vez mais problemático, mais empobrecido, mais desigual!
Por isso, talvez esta tristeza do tempo que nos ensombra e influencia, por muitas e boas intenções que se formulem.
Quando a angústia dos dias nos tiraniza o humor, resta esperar pelo sol que se oculta para lá das nuvens. Encobertos pelo mau feitio do tempo, os seus raios rasgarão o céu e iluminarão a vida que se estende sob o seu olhar.
É urgente acreditar!