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terça-feira, 23 de março de 2010

Entrega

Hoje, vou-me entregar ao ritmo da música, sentir a magia das notas, numa escala de compassos, vou-me embalar nos movimentos naturais e, hipnotizada pela cadência dos acordes, solto o espírito, liberto-o!
Reencontro-me na essência do que sou, na certeza do que quero.
Hoje, vou-me entregar à alma da música, resgatando-me de mim própria.

O Amor

O Amor!
Ah o amor, esse, que rima com dor e torpor, mas também com calor e ardor.
O amor, pelos poetas cantado e em versos declamado, é «fogo que arde sem se ver» num calor interior que, rimando com pudor, desnuda emoções, em gestos disfarçados, de olhares não olhados.
«É urgente o amor», e o grito do poeta ecoa nos silêncios consubstanciados dos amantes separados.
«É urgente o amor, é urgente o amor» e o grito do poeta ecoa no coração dos homens entorpecido pela dor do desamor, que não rima com esperança no presente que se alcança.
O amor, ah o amor, esse, que renasce na paixão pressentida, no despertar dos sentidos,no desejo consumado de amantes enleados, num abraço ligados, na fusão dos corpos suados.
O amor é pura magia,é redenção, salvação!
O Amor, ah o amor…