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domingo, 1 de agosto de 2010

Impressões: parte I

Aproveitando o início de férias, um passeio rumo à capital, com o intuito de usufruir de uns dias direccionados para a vertente cultural, soube bem e fez bem.
Mas como era preciso contentar graúdos e miúdos, houve que planear previamente os circuitos a visitar para contento de ambas as partes.
Num dos dias destinados aos mais pequenos, a Kidzania foi ponto de honra, momento alto, na vertente mais lúdica do périplo cultural pensado.
Por entre Crels, Ics variados e cortadas desconhecidas eis que se avista o tão desejado edifício “Dolce Vita Tejo” (que por ironia até fica bem afastado do rio que lhe dá nome).
Chegada, a ânsia de iniciar o percurso toma conta da pequenada, excitada pela perspectiva do que a espera. Mas há que tratar da questão da segurança para bem de todos os intervenientes.
Ouvidas as explicações necessárias, finalmente entram no espaço pensado exclusivamente para os mais pequenos:uma cidade em miniatura, contendo mais de 60 profissões, onde as crianças, de uma forma lúdico-didáctica, tomam contacto com a realidade quotidiana do mundo dos adultos, aprendem, fazendo e participando. Metodologia adequada para quem o objectivo essencial é o ensinar competências de modo, a que o tempo ali passado, cerca de 8 horas seguidas, fique para sempre na memória de quem teve a possibilidade de poder participar nesta experiência gratificante, bem do agrado da pequenada: basta ver as expressões dos rostos, os sorrisos que afloram cada face, o brilho cintilante dos olhares quando termina o tempo e as portas se abrem dando saída aos participantes.
Uma “aventura” que dificilmente esquecerão.
Uma única crítica: As crianças do resto do país também deveriam ter direito a vivenciar tal experiência.
Mas a capital é a capital e o resto continua a ser paisagem, bela sem dúvida, mas do ponto de vista natural!
(continua)