Aurora, ladina e traquina,
filha do mundo, tecia, com as suas já habituais pantominices, risos,
na face de quem a ouvia, estonteantes e bem-dispostos.
Cresceu, tornou-se menina mulher, libertando-se da garotice de
outrora, e partiu.
Acordes entristecidos
dominaram assim quem a conhecia. Nunca ninguém soube o destino que
tomara.
Dantes, Aurora menina,
surgida do nada, adocicava ouvidos distraídos, perdidos em rotinas de
vida, mas silenciados, por momentos de ausência não esperados.
Agora? O vazio e muita tristeza.