No interior das coisas canto nua.
E dos jardins, os gestos recebidos
E o tumulto dos gestos pressentidos,
Aqui sou eu em tudo quanto amei.
Não pelo meu rumor que só perdi,
Não pelos incertos actos que vivi,
E em cujo amor de amor me eternizei.
Sophia de Mello Breyner Andresen,
in "Dia do Mar"