Há dias assim: Inesperados, surpreendentes, intensos!
Há dias em que o céu é mais azul, mesmo que escondido no cinzento das nuvens.
Há dias que parecem querer brincar: De manhã, distantes e esquivos; à tarde, enérgicos e decididos; à noite, brilhantes e efusivos.
Hoje, o dia adjectivou-se, personificou-se, intensificou-se num azul metafórico!
Há dias assim...
Desafioos é já por si um desafio lançado em forma de repto: "Andas muito filosófica, tens de criar um blogue!". Porque gosto de desafios, aceitei o desafio e criei este blogue.
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quarta-feira, 20 de abril de 2011
Mentalidade
A propósito do convite de Passos Coelho a Fernando Nobre para, como independente, ingressar nas listas do PSD para as próximas legislativas, não faltaram, desde logo, criticas e piadas sobre o assunto.
O facto do senhor ter aceite o convite não o torna militante do PSD.
Quantos independentes não concorreram já em listas de partidos a que não pertenciam?
As piadinhas, que põem em causa as convicções ideológicos do senhor e o seu carácter, não têm razão de ser, uma vez que o cargo para que foi convidado - Presidente da Assembleia da Republica - requer, acima de tudo, um distanciamento e uma descolagem de qualquer partido. E quem melhor reúne essas condições? Um independente, sem dúvida! Assim sendo, não entendo a polémica levantada e o alarido que foi feito acerca deste assunto, quando há questões tão mais graves e importantes a serem discutidas e resolvidas.
O nosso povo sempre teve muita facilidade em julgar os outros sem estar por dentro dos conhecimentos e sem saber os factos.
Já dizia o professor Vitorino Magalhães Godinho que " o que demora mais tempo a mudar, numa sociedade, são as mentalidades".
Portugal, nos últimos 37 anos, sofreu profundas alterações conjunturais, mas estruturalmente pouco se alterou. A diversidade merece tanto respeito como a unicidade.
Quem não defende as mesmas ideias , não tem de ser, forçosamente, inimigo e muito menos ser alvo de gozo e chacota.
No campo da ética, Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer e muito a aprender!
O facto do senhor ter aceite o convite não o torna militante do PSD.
Quantos independentes não concorreram já em listas de partidos a que não pertenciam?
As piadinhas, que põem em causa as convicções ideológicos do senhor e o seu carácter, não têm razão de ser, uma vez que o cargo para que foi convidado - Presidente da Assembleia da Republica - requer, acima de tudo, um distanciamento e uma descolagem de qualquer partido. E quem melhor reúne essas condições? Um independente, sem dúvida! Assim sendo, não entendo a polémica levantada e o alarido que foi feito acerca deste assunto, quando há questões tão mais graves e importantes a serem discutidas e resolvidas.
O nosso povo sempre teve muita facilidade em julgar os outros sem estar por dentro dos conhecimentos e sem saber os factos.
Já dizia o professor Vitorino Magalhães Godinho que " o que demora mais tempo a mudar, numa sociedade, são as mentalidades".
Portugal, nos últimos 37 anos, sofreu profundas alterações conjunturais, mas estruturalmente pouco se alterou. A diversidade merece tanto respeito como a unicidade.
Quem não defende as mesmas ideias , não tem de ser, forçosamente, inimigo e muito menos ser alvo de gozo e chacota.
No campo da ética, Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer e muito a aprender!
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