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sábado, 30 de abril de 2011

A Solução

Passando os olhos por um jornal diário, despertou-me a atenção o título de uma das notícias.
Esta falava de um dos heróis mais conhecidos da banda desenhada, que marcou a minha infância e juventude e a de muitos outros jovens de geração em geração: O Super-Homem.
O diálogo travado entre este herói e um agente secreto norte-americano, no último fascículo da revista das histórias de banda desenhada da DC Comics (número 900) sobre o super-herói, intitulado “The Incident”, está a provocar uma enorme celeuma entre a classe política americana.
Nesta história, o Super-Homem renuncia à sua nacionalidade e afirma que passará a ser um herói global, ao serviço de todas as nações, porque o mundo é demasiado pequeno e está todo ligado. A missão de defender e proteger toda a gente não se restringe à sua cidadania: É uma missão universal.
Assim, este herói “renascido” promete não dar tréguas à luta contra o mal e os vilões, onde quer que ela ocorra.
Que tal se o convidássemos a vir a Portugal?
Troika e o Super-Homem: Quarteto imbatível na luta contra a máfia e a corrupção!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Associação de Ideias

Informação
Por entre os vários emails que recebi, como já é usual, lá vinha mais um a parodiar o nosso primeiro-ministro. Brincando com duas notícias, divulgadas nos órgãos da comunicação social, que de comum apenas apresentavam os números, a charge surgia. 
"Cerca de 30% dos portugueses sofrem de perturbações mentais".
 "Sócrates recolhe 30% da preferência de voto dos Portugueses"

Constatação
Porque os deveres profissionais me obrigam a deslocações diárias, tornei-me uma cliente assídua das estações de serviço. A maior parte das vezes, devido ao excesso de carros para abastecer, com o inevitável  tempo de espera, para não desesperar, distraio-me a observar o que se passa em redor.
Hoje, ao final da tarde, numa das mais concorridas estações de combustíveis da cidade, o movimento era pouco para o costume. Alguns carros abasteciam-se e as duas cabines, de serviço, para se efectuar o pagamento, bastavam para o tráfego existente.
Numa das cabines formou-se uma fila de veículos, enquanto na outra, situada no extremo oposto, não havia movimento algum. As pessoas que permaneciam na fila, vendo a outra cabine desimpedida, em vez de aí se dirigirem, poupando no tempo de espera e no combustível gasto no pára arranca, preferiram ficar na fila e aguardar. Situação, no mínimo, paradoxal e pouco inteligente.
Perante isto, lembrei-me imediatamente dos 30% referidos no email...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Homenagem

Este pequeno texto é a minha modesta homenagem a um grande homem da cultura. 


Aos noventa e dois anos, Vitorino Magalhães Godinho, historiador e professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, iniciou uma outra etapa da sua existência.
Ao ler a notícia da sua morte recuei ao tempo de faculdade e relembrei o primeiro de cinco anos inesquecíveis.
Vitorino Magalhães Godinho ministrava a cadeira de “História das Mentalidades”.
As suas aulas eram autênticas dissertações de cultura. O conhecimento que demonstrava, fazia-nos sentir muito pequenos.
De todos os professores era o que se mantinha mais distante dos alunos: ar sério, porte distinto, voz monocórdica, provocava em nós, meros caloiros, uma sensação de pânico perante a simples hipótese de sermos interpelados.
Naquele ano, nenhum aluno ficou dispensado do exame final que consistia numa oral.
O nervosismo sentia-se nas conversas de corredor, nos risos despropositados, nos gestos efusivos, enquanto esperávamos o início da prova.
O acto solene começou logo pela manhã: Um a um, lá íamos entrando para o “calvário”. A inquietação e o desassossego aumentavam à medida que os examinados iam saindo, da “sala da tortura”, desfeitos em pranto.
Perante tal cenário, era impossível não se ser invadido por um medo contagiante: o medo de pouco sabermos face ao pilar do conhecimento, o medo de expormos a nossa ignorância.
Por entre a solidariedade que se estabeleceu, recordo claramente as palavras maduras, de alguém bem mais velho, que me têm acompanhado desde então e que continuam a surtir efeito em situações semelhantes: “Em cuecas, o professor é igual a outro homem qualquer, não há que ter medo!”.
Hoje sorrio ao relembrar o sucedido.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Rotinas

Acordo para o dia com uma dormência na vontade...
O fim de semana prolongado terminou e com ele cinco dias de descanso.
Bem cedo, mal o despertador toca , eis que a rotina se (re)instala numa correria desenfreada. O tempo escoa-se e os minutos diluem-se em segundos.
De novo o vaivém matinal comandado pelos ponteiros de um relógio autoritário e pontual que não dá tréguas.
Saio, já bem desperta. Sorrio ao dia que me acolhe num luminoso e solarengo abraço.
Recomeço!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Liberdade, Responsabilidade

Portugal soube sempre, nos momentos mais críticos da sua história, lutar pela defesa e preservação da sua identidade e da sua liberdade como povo e como nação.
Sendo uma das mais antigas da Europa, Portugal nasceu da persistência e da vontade de um homem que acreditou na força do sonho que o conduziu à vitória.
Ainda antes de se tornar um reino, corria já, nas suas veias, a garra, a força e a determinação que veio a caracterizar este povo: lutou contra mouros e cristãos, lutou contra os seus próprios irmãos, mas nunca desistiu de defender a alma de ser português.
Ontem, 25 de Abril de 2011, comemorou-se 37 anos da última grande revolução portuguesa que ocorreu no século XX.
Durante 48 anos de uma vivência marcada pelo autoritarismo e falta de liberdade, num Estado que se auto intitulava como Novo, o país fechou-se numa redoma opressora que o formatou profundamente.
Mas como todos os regimes totalitários, autoritários e repressivos, o Estado Novo “suicidou-se” devido à teimosia e à falta de visão dos seus dirigentes.
Muito já se escreveu sobre este período da nossa história, que como todos os períodos teve um lado positivo e um lado negativo, e muito ainda se irá escrever, pois nunca é de mais dar a conhecer às gerações actuais o preço e a importância de se viver em LIBERDADE.
É um bem imprescindível para a saúde social de qualquer povo soberano.
No entanto, é cada vez mais importante fazer perceber aos mais novos que a liberdade implica sempre e acima de tudo uma grande responsabilidade: nos nossos actos, nas nossas tomadas de posição, no modo como conduzimos a nossa vida e no modo como nos relacionamos com os outros. Ser-se livre é ser-se responsável, é ser-se cidadão consciente, é exercer os seus deveres cívicos, é respeitar, mesmo que não concordando, as opiniões dos que pensam de modo diferente. Ser-se livre é saber que, na sociedade, todos os seus elementos têm direitos, mas também deveres. Ser-se livre é colocar-se os interesses da nação acima dos interesses pessoais. Ser-se livre é, antes de mais, uma maneira de se estar na vida, é um projecto que se constrói com pequenas conquistas.
Neste momento difícil e tão crítico que Portugal atravessa, saibam os dirigentes políticos que nos governam, com as suas acções e decisões, honrar o passado histórico que nos enriquece como povo e nação e respeitar os ensinamentos que Abril nos deu. 




domingo, 24 de abril de 2011

A Chama Eterna

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender.
E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."
(Nelson Mandela)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ponto de Encontro

Sensivelmente há um ano, quando me iniciei na blogosfera, não pensei em formatos, estilos ou padrões para este espaço. Os textos e as imagens foram surgindo, naturalmente, de acordo com os estados de espírito e opiniões.
O meu blog, para além de ser um sítio muito personalizado, pretende ser um ponto de encontro de todos os que partilham o gosto pela leitura e escrita, pelas palavras e imagens.
Esta semana, agradavelmente, soube que o Desafioos fora visitado do exterior: Internacionalizou-se!
Terá sido um mero acaso? Provavelmente! Ter-me-ão compreendido? Dificilmente!
No entanto, alegrou-me saber que este espaço alargara as suas fronteiras e que parece ter passado a fazer parte da rotina de alguém.
E porque a Internet diminui as distâncias e esbate as diferenças, desejo-vos uma Páscoa Feliz, happy Easter, joyeuses Pâques,  frohe Ostern,  复活节快乐,
Todos são bem-vindos!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Metáfora

Há dias assim: Inesperados, surpreendentes, intensos!
Há dias em que o céu é mais azul, mesmo que escondido no cinzento das nuvens.
Há dias que parecem querer brincar: De manhã, distantes e esquivos; à tarde, enérgicos e decididos; à noite, brilhantes e efusivos.
Hoje, o dia adjectivou-se, personificou-se, intensificou-se num azul metafórico!
Há dias assim...

Mentalidade

A propósito do convite de Passos Coelho a  Fernando Nobre para, como independente, ingressar nas listas do PSD para as próximas legislativas, não faltaram, desde logo, criticas e piadas sobre o assunto.
O facto do senhor ter aceite o convite não o torna militante do PSD.
Quantos independentes não concorreram já em listas de partidos a que não pertenciam?
As piadinhas, que põem em causa as convicções ideológicos do senhor e o seu  carácter, não têm razão de ser, uma vez que o cargo para que foi convidado - Presidente da Assembleia da Republica -  requer, acima de tudo, um distanciamento e uma descolagem de qualquer partido. E quem melhor reúne essas condições? Um independente, sem dúvida! Assim sendo, não entendo a polémica levantada  e o alarido que foi feito acerca  deste assunto, quando há questões tão mais graves e importantes a serem discutidas e resolvidas.
O nosso povo sempre teve  muita facilidade em julgar os outros sem estar por dentro dos conhecimentos e sem saber os factos.
Já dizia o professor Vitorino Magalhães Godinho que " o que demora mais tempo a mudar, numa sociedade, são as mentalidades".
Portugal, nos últimos 37 anos, sofreu profundas alterações conjunturais, mas estruturalmente pouco se alterou. A diversidade merece tanto respeito como a unicidade.
Quem não defende as mesmas ideias , não tem de ser, forçosamente, inimigo e muito menos ser alvo de gozo e chacota.
No campo da ética, Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer e muito a aprender!

sábado, 16 de abril de 2011

E o Vento...

Aqui, sentada no sossego da noite, escuto.
Lá fora, o vento brame, buliçoso e travesso. Num desassossego constante, sinto-o correr por entre prédios e casas. Não pára quieto! Será o mesmo que o poeta cantava na sua trova?
Chamo-o.
Num reboliço intenso, eis que aparece. Pergunto-lhe notícias do meu país.
Desta vez, o vento conta a desgraça, o vento tudo me diz.
Antes de partir, contempla-me seriamente, quem sabe se recordando uma outra situação?
Olha-me, e na tristeza do seu olhar espelha-se a angústia da verdade encerrada nas respostas.
Retira-se, soltando-se na noite escura.
De novo, leva consigo sementes de esperança.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Beijo

De entre as inúmeras manifestações de afecto inerentes ao ser humano, o beijo é-a por excelência.
Hoje, comemora-se o "Dia Mundial do Beijo". Para muitos, este dia passará despercebido, senão mesmo nem sabido.
Num tempo em que as conturbações e os conflitos caracterizam, amiúde, os mais diversificados tipos de relações que se estabelecem no seio da sociedade, a existência de um dia, no qual se comemora um gesto de afecto, tão simples e genuíno como um beijo,deveria despertar a consciência humana para o modo como aquela tem(des)estabelecido e (des)entroncado os laços afectivos, gerados no seu interior.
O beijo, "aquele beijo", bálsamo revigorador dos que se gostam, é o néctar das sensações, é o suco adocicado que flui por entre os lábios, é a sensualidade dos afectos, é a consumação das emoções, é o início apetecido de uma dádiva partilhada, é o clímax, no erotismo dos sentidos, na certeza do querer, na cumplicidade da entrega.
O beijo conflui, em si, a intensidade máxima da procura interior do outro, na descoberta de sentires, no prazer da entrega desejada, promissora de horizontes intensos, radiosos, plenos de bem estar interior.
O beijo, apetecido, ansiado, dado, desperta desejos, inflama sentires.
Que o digam todos os que já provaram este nectár dos sentidos!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Não Basta

Não basta ter boas ideias e desejar mudar o mundo.
Não basta sonhar sonhos quase impossíveis e poder alcançá-los.
Não basta acreditar na verdade das convicções e agir, porque partilhamos o que somos com outros que também o são: o entendimento na dissemelhança, a aceitação na divergência, o respeito na diferença.
Podemos rodear-nos dos mais belos valores, das mais preciosas ideias, das mais puras verdades, mas de que vale tudo isso se não conseguirmos que os outros entendam as nossas “certezas”?
A forma como processamos a comunicação condiciona o modo como somos escutados.
Não basta ter razão, há que saber dizê-la!

domingo, 10 de abril de 2011

Companheiros

A noite e o silêncio, companheiros inseparáveis, desde o início dos tempos.
Quando a noite acorda de mansinho e desperta para o seu dia, o silêncio acolhe-a nos braços e acompanha-a na quietude das horas que passam.
A noite, discreta e misteriosa, percorre distâncias em busca de companhia, de um som, de um movimento que seja, que quebre a sensação de vazio que o eco calado do seu silêncio lhe provoca.
Num rodopio, por entre ruas e casas, encontra-me perdida no silêncio que tanto a sufoca.
Recebo-a no sossego de si própria, envolvo-a na quietude do silêncio companheiro.
Na calma da madrugada, eu, a noite e o silêncio tornamo-nos amigos inseparáveis, cúmplices na mansidão preguiçosa do tempo ensonado. 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

É hora

No final de um serão de trabalho, não podia terminar a noite sem dizer o que penso sobre o desenrolar da situação político-económica do país.
Assisti, com atenção, à comunicação ao país do nosso primeiro-ministro demissionário – o tal que defende que por se encontrar nessa situação não pode tomar determinadas medidas em relação a certos assuntos, mas para outro tipo de assuntos isso já não constitui problema algum.
Como dizia, assisti ao discurso feito ao país e tenho de reconhecer que o engenheiro Sócrates reúne, sem dúvida, as características necessárias para se movimentar, com todo o à vontade, na esfera política.
O senhor, numa estratégia ardilosa e bem planeada, tem vindo a conseguir reverter a seu favor todos os factores que jogavam contra si, através de um discurso demagógico, de vitimização, como se a aprovação do PEC IV viesse solucionar um problema que se arrasta há já bastante tempo, mas que nos últimos anos piorou drasticamente.
Definitivamente Portugal tem vivido acima das suas possibilidades. O nosso país (e somos todos nós) não soube comportar-se ao mesmo nível da maior parte dos outros países europeus no que respeita à aplicação dos fundos e subsídios que recebeu.
Nós, um país pequeno, de repente ofuscámo-nos com as facilidades que nos eram oferecidas: créditos e mais créditos para tudo e para nada. Mas o mais importante, aquilo que efectivamente constituía o motor de desenvolvimento do nosso país, a produção, o gerar riqueza, caiu no esquecimento, senão mesmo desapareceu. Começámos a comprar quase tudo ao estrangeiro. As nossas indústrias fecharam, os bens de primeira necessidade não conseguiram competir, em termos de preços, com os dos parceiros europeus ou mesmo dos países asiáticos. A produção retrocedeu. Começámos a gastar mais do que produzíamos. O prazo que nos foi concedido para a entrada dos subsídios esgotou-se e, de repente, a crise económica mundial estalou pondo em perigo as economias dos países, principalmente dos mais frágeis. Portugal ressentiu-se e foi inevitável chegarmos a esta situação.
Mas a culpa tem também muito a ver com as políticas erradas que foram seguidas nos últimos anos, pelos nossos governantes: Decisões erradas, compadrios, cunhas, boys, fundações quase fantasmas, excesso de gastos em muitos sectores do funcionalismo público, reformas demasiado cedo e bastante chorudas, gasto de dinheiro em futilidades, entre muitos outros factores.
E perante isto tudo não percebo - aliás até percebo bem demais – como é possível que aquele que se encontra há seis anos à frente dos destinos e das decisões do e para o país, vir agora vitimizar-se, optando por um tipo de discurso, que é já campanha política pura.
Os nossos políticos preocupam-se mais com eles próprios do que com o país que deveriam governar de um modo justo e verdadeiro. Veja-se, ainda hoje, o episódio que ocorreu antes da entrada em directo do engenheiro Sócrates. Por um lapso, a TVI estabeleceu, demasiado cedo, a ligação com à residência oficial do primeiro-ministro e este, sem saber que estava a ser filmado em directo, perante o estado gravíssimo em que o país se encontra, preocupou-se com a posição corporal que deveria adoptar frente às câmaras da televisão, quando entrasse em directo.
A situação é deveras grave e preocupante e os portugueses, no dia 5 de Junho, vão ter a possibilidade de dizer quem querem para comandar este “barco” que, há muito, anda à deriva.
É tempo de ouvirmos bem, reflectirmos, não irmos em conversas, analisarmos com atenção os programas dos vários partidos políticos e, de uma vez por todas, dignificarmos a governação política neste país.
A Democracia é isso mesmo, temos essa possibilidade, não podemos deixá-la escapar. Há que ser consciente e tomar a decisão que for mais correcta para o bem da Nação e, acima de tudo não nos deixarmos levar por lobos com pele de cordeiros e falinhas mansas.
É hora de sermos PORTUGUESES!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pensamento

Semeie um acto e colha um hábito. Semeie um hábito e colha um carácter. Semeie um carácter e colha um destino.”

Charles Reade

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Porto


“Mui Nobre e Cidade Invicta” foi o título com que, no século XIX, D.Pedro IV agraciou a cidade do Porto pelo apoio, coragem e fieldade demonstrados pelos seus habitantes aquando do cerco, a que foi sujeito, pelas tropas miguelista e absolutistas durante a Guerra Civil.
A cidade do Porto resistiu com bravura e valentia à fome, às doenças e aos ataques desferidos pelo exército miguelista sem se render ou desistir. Sempre do lado de D.Pedro, sujeitou-se às dificuldades que a situação provocara de cabeça erguida e honrando a “raça” do seu povo.
De todas as localidades é a que remonta à pré-nacionalidade: Porto Cale, génese de uma vontade indomável e invencível que se perpetuou através dos tempos.
Gosto da cidade do Porto e hoje, particularmente, relembro-a altiva e vitoriosa!

domingo, 3 de abril de 2011

Traquinice

Já há muito tempo que não pregava uma mentira no Dia das Mentiras.
Durante a meninice, neste dia, inocentemente, inventava uma "peta" que, de tão inocente que era, não convencia ninguém.
À medida que ia crescendo, a vontade de brincar, neste dia, diluía-se nos ditames da idade e, durante muito tempo, deixei de o fazer.
Mas anteontem, uma vontade enorme nasceu da lembrança da infância e uma maroteira, bem traquina, invadiu-me o querer: decidi brincar como há muito não fazia.
Se era o Dia das Mentiras então, só tinha que dar asas à imaginação e... divertir-me.
Não me saí mal: Ri, brinquei e, principalmente, consegui com que muitos sorrisos brotassem de rostos, há muito, invadidos por uma seriedade preocupada.

sábado, 2 de abril de 2011

Esclarecimento

Na realidade há momentos em que é necessário parar para avançar. 
No entanto, contrariamente ao que ontem escrevi, esse momento não chegou ao Desafioos.
Mas porque era o primeiro de Abril, Dia das Mentiras, decidi divertir-me um pouco e pregar uma mentirinha a todos os que me visitam no blog. A dúvida residia no modo como concretizar a brincadeira. Então, por que não fazer do próprio post a mentira? – Pensei. E assim surgiu “Pausa”.
Para os que, como eu, já se interrogaram sobre a origem deste dia, deixo-vos um link que responderá à vossa curiosidade.


http://www.diariodominho.pt/conteudo/42582/O%20Dia%20dos%20Bobos

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pausa

Passado um ano e três meses da criação deste blog, decidi fazer uma pausa.  
Há momentos em que é necessário parar para avançar. Esse momento chegou ao Desafioos.
Não sei quanto tempo demorará o interregno, mas prometo voltar.