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sábado, 5 de setembro de 2015

Da cela para o "palácio"




A alteração da medida de coacção que levou José Sócrates a sair do estabelecimento prisional de Évora directamente para a casa da sua ex-companheira e mãe dos seus filhos, em prisão domiciliária, marcou e continuará a marcar a informação jornalística nos próximos tempos.
Estava eu a ouvir as notícias, quando a repórter de serviço, em frente à entrada do número 33 da Avenida Almirante Reis, em Lisboa, relatava que a entrada modesta do prédio, que se via nas imagens, não dava uma ideia exacta das características da habitação, que passará a ser o poiso do ex-primeiro-ministro.  
Realmente, quem vê aquela minúscula e modesta entrada não diz que o apartamento dá todo para um pátio, invisível da fachada principal, com jardim, piscina e muita luminosidade.
Temos de concordar que a troca não foi nada má... Conforto, desafogo, privacidade e com escolta à porta, já que o cidadão em causa recusou o uso da pulseira electrónica.
Se em Portugal a Democracia existisse em pleno, não assistiríamos a diferentes formas de tratamento por parte da justiça face aos cidadãos. José Sócrates e Ricardo Salgado são o exemplo paradigmático desta realidade.