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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

"(...)Os contraditórios(...)"in M.C

2 de Fevereiro de 2010, a notícia explodiu em todos os Orgãos da Comunicação Social: Mário Crespo, conceituado jornalista, colaborador do Jornal de Notícias, viu um artigo seu, ser impedido de sair na edição de hoje.
Nesse artigo, de opinião, o jornalista fazia referência a um almoço havido, num conceituado hotel, da capital, entre o Primeiro Ministro, José Sócrates e alguns membros do seu staf, no qual participava, também, um executivo da televisão.
Mário Crespo descrevia o teor da conversa que, pelo tom e intensidade de voz dos interlocutores, fora audível a quem se encontrava nas mesas em redor.
Nessa conversa, segundo fontes fidedignas, que o jornalista afirma possuir,discutia-se o incómodo que as críticas dos seus artigos têm vindo a provocar ao visado: José Sócrates.
É do conhecimento público, a opinião que este jornalista sempre defendeu em relação às políticas do Primeiro Ministro. Hoje, seria mais uma de entre muitas, mas foi silenciada por motivos que escondem-se na razão.Medo?
E este episódio fez-me recordar um tempo em que, também, era proíbido opinar-se de maneira diferente.
Um tempo, em que as palavras consentidas eram propriedade só de alguns.
Um tempo, em que as diferenças de opinião e de pensamento eram sonegadas a qualquer preço e de qualquer modo: os meios justificavam os fins.
Um tempo, em que a diferença de pensamento resistia a todos os ataques, em que os discursos impróprios e indesejados, pelo poder, nasciam de partos difíceis, pelas mãos dos que, sempre, fizeram da palavra a única arma capaz de vencer o autoritarismo, a arrogância, a falta de visão. Aqueles que, contra a força do poder, responderam com a força das palavras, com a força do querer, com a força de um sonho...
Hoje, dia 2 de Fevereiro de 2010, mais um contraditório foi silenciado!
Hoje, 2 de fevereiro de 2010, os ideais de Abril distanciaram-se um pouco mais.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=161453

Virtualismos

A Internet revelou-se, nos últimos anos, como sendo uma das invenções que maiores alterações veio provocar nos hábitos de vida, nas rotinas diárias das pessoas.
Surgindo, como consequência da capacidade humana em vencer desafios, é um exemplo, entre outros, de como o Homem, quando se despe de preconceitos, eleva o seu pensamento a horizontes não imaginados e abre o seu coração à alma do Mundo, faz emergir o lado divino que em si habita.
Com a Internet, as cortinas cerradas das janelas do Mundo rasgaram-se, permitindo vislumbrar cenários desconhecidos, enquanto as fronteiras diluíam-se e a noção do tempo redefinia-se.
Hoje em dia, a Net é o vapor da Web que encurta distâncias, navegando nas águas profundas do mar virtual.
A capacidade do Homem em redescobrir -se e reinventar-se não tem limites: os desafios vencidos são, imediatamente, substituídos por outros a vencer. A senda do desenvolvimento é infinita.
O Futuro é pensado hoje.