Ir pela noite dentro, em sintonia com o som do silêncio que se espalha como um eco pela calada madrugada, sabe bem e faz recordar outros tempos, outras pessoas – momentos.
É mais um fim-de-semana que se quer tranquilo e bem sereno, em busca do bem-estar espiritual, da reflexão e, até mesmo, da compreensão.
O silêncio, quando ascético, ilumina a mente, clarifica o que parece confuso, acalma o coração, apazigua as ideias enroladas que se espraiam na clarividência das palavras.
Este silêncio revelador, esta ausência de fragor, eleva-nos até Ele, solta em cada um de nós o melhor que temos e podemos e, então, percebemos quão incompletos somos, quão distantes estamos da perfeição, quão longo é o caminho, ainda a percorrer, para ousarmos Ser.