A conjuntura económica, que se tem agravado nos últimos tempos, com as inevitáveis repercussões no dia-a-dia de cada um de nós, desanima o mais comum dos cidadãos, face às dificuldades que se avizinham!
As conversas de café giram todas à volta do mesmo assunto e o ar de preocupação estampa-se na cara dos intervenientes. O desânimo, patente na voz dos que se ouvem, contagia o ambiente: este torna-se pesado, sorumbático pelo peso da preocupação consciente e reflexiva.
No meio de um cenário assim, com contornos melodramáticos, qualquer assunto que combata o desânimo (pre)sentido é uma risada franca e cristalina, uma lufada de ar fresco que faz renascer a esperança no futuro, mesmo que por breves momentos.
E, hoje, aconteceu uma situação dessas, um quiproquó na e da comunicação, que, de o ser, gerou um episódio hilariante, com contornos surrealistas a tocar o “non sense”. Por momentos a boa disposição abriu os braços à alegria e juntas riram num riso franco e sincero, deixando transparecer o sentido de humor, tão característico de nós próprios.
E o soltar do riso, aquele que brota do mais fundo do ser, por quão verdadeiro que é, desencadeou uma sensação de bem-estar despreocupado, ajudando a esquecer, por instantes, os problemas e reavivando emoções há muito adormecidas!
A sensação que se retira de uma boa e divertida risada, gostosa e franca, é como um sol resplandecente que emana a sua luminosidade, em raios de afecto, aquecendo o coração das gentes simples e verdadeiras!
Hoje o sol aqueceu o meu: ri como há muito não o fazia!