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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Palavras

A trama do filme Anónimo gira à volta da verdadeira identidade de William Shakespeare. O cenário, os adereços, o guarda-roupa, retratam fielmente o contexto histórico em que a intriga se desenrola.
Fui ver, gostei.
Não será um filme bombástico, muito menos êxito de bilheteira – na imensidão da pequena sala apenas cerca de vinte e poucos espectadores espalhavam-se pelo espaço sobejo.
Este filme lembra-nos o poder imenso do verbum, mostra-nos como a palavra, bem conduzida e direccionada, inflama multidões, gera acções colectivas, pujantes e interventivas, determinantes na narrativa construtiva da História.
Detê-la e saber usá-la é uma arma invisível, indestrutível, invencível!
As palavras atravessam o tempo, perduram até terem fôlego e o fôlego ter vida.