Coimbra fotografias de José Manuel Botelho Aguiar Câmara |
Hoje está um tempo óptimo para quem necessita de se enclausurar e passar a tarde a trabalhar, enfiada entre papéis da mais variadíssima espécie, lendo e sorrindo com algumas asneiras bem mirabolantes e muito hilariantes de bradar aos céus, mas que amenizam a seriedade e a obrigatoriedade da tarefa.
Contrastando com o enublado de um céu repleto de nuvens cinzentas, muito carregadas, cujo estado de saturação atingiu o seu ponto crítico e se desfizeram em grossas gotas de água, inspiro-me na beleza de poéticos finais de tarde, avistados de um determinado ponto da cidade, magistralmente captados pelo olhar e pela lente de quem apreende as variações de luz e cor com que a Natureza se reveste, dia após dia, no céu da minha cidade.
Transcrevendo os comentários do autor que acompanham as fotografias na sua página do Facebook “a linha do horizonte é de tal modo dinâmica, que muda de hora para hora, assumindo composições plásticas e cromáticas únicas, devido à deslocação das nuvens e à variação da luz.
É um tema de criatividade infinita, ilustrado através de um pincel que está nos dedos da própria natureza.”
Um espectáculo, genuíno e maravilhoso, imortalizado através de imagens exclusivas e inéditas!