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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cidade antiga


  A cidade, altiva e contrastante, aninha-se nas margens de um rio de águas calmas e escuras, outrora senhor das gentes e das labutas.  
Por entre o casario antigo de ruas estreitas e sombrias, a urbe abre-se ao presente, convivendo, lado a lado, com as marcas do seu passado.  
Atento à vida que pulsa nas suas margens, o rio deixa-se navegar, abrindo os braços do seu leito aos pequenos barcos que o conhecem desde sempre.  
De frente, separadas pelo rio que as fez nascer, Gaia e Porto, cidades ribeirinhas, olham-se eternamente, reflectindo-se nas águas calmas de um Douro em busca da foz.