Já há muito tempo que não pregava uma mentira no Dia das Mentiras.
Durante a meninice, neste dia, inocentemente, inventava uma "peta" que, de tão inocente que era, não convencia ninguém.
À medida que ia crescendo, a vontade de brincar, neste dia, diluía-se nos ditames da idade e, durante muito tempo, deixei de o fazer.
Mas anteontem, uma vontade enorme nasceu da lembrança da infância e uma maroteira, bem traquina, invadiu-me o querer: decidi brincar como há muito não fazia.
Se era o Dia das Mentiras então, só tinha que dar asas à imaginação e... divertir-me.
Não me saí mal: Ri, brinquei e, principalmente, consegui com que muitos sorrisos brotassem de rostos, há muito, invadidos por uma seriedade preocupada.