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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ousadia



Sempre considerei os ditados populares uma fonte inesgotável de sabedoria empírica, nascida da experiência de gente simples.
De repente, eis que me envolveu uma súbita vontade de escrever, uma urgência em me cumpliciar com as palavras, com os sentidos, comprovando a veracidade do ditado que proclama “não há fome que não dê em fartura”.
PS: Se o Português é uma língua viva, porque não utilizar as ainda não-palavras que, não obstante, fazem todo o sentido, exprimem completamente a ideia que se quer transmitir?
Eu gosto de criar novas palavras sempre que não encontro, no léxico da minha língua, maneira de expressar o meu pensamento, as minhas emoções,
“Cumpliciemos-nos”, então, numa ousadia linguística, num acto de criação!