Enquanto estou
aqui, sossegadinha e bem tranquila, preparando as atividades da semana, ouço a
minha música, evado-me, momentaneamente, do trabalho e deixo-me contagiar pelo bem-estar
deste tempo magnífico, apetecível e que só pode fazer bem.
Em dias assim, apetece
enfiar a razão num saco bem apertado e jogá-la às águas profundas do rio! Deixá-la
ir na corrente! Não ouvi-la, não senti-la, muito menos anui-la. Devo (ou não), quero e posso!
Por que não partes, por que não voas para outras paragens, por que teimas em permanecer aqui, grilo falante?
Por vezes, como seria tão mais fácil, tão mais agradável e desejável não ter consciência, ou esquecê-la!
Mas porquê?