Translate

segunda-feira, 10 de março de 2014

Pertinência


Enquanto estou aqui, sossegadinha e bem tranquila, preparando as atividades da semana, ouço a minha música, evado-me, momentaneamente, do trabalho e deixo-me contagiar pelo bem-estar deste tempo magnífico, apetecível e que só pode fazer bem.
Em dias assim, apetece enfiar a razão num saco bem apertado e jogá-la às águas profundas do rio! Deixá-la ir na corrente! Não ouvi-la, não senti-la, muito menos anui-la.
Devo (ou não), quero e posso!
Por que não partes, por que não voas para outras paragens, por que teimas em permanecer aqui, grilo falante?
Por vezes, como seria tão mais fácil, tão mais agradável e desejável não ter consciência, ou esquecê-la!
Mas porquê?