Enquanto vou
ouvindo a entrevista, as ideias atropelam-se e conduzem o meu pensamento para
campos que parecem nada ter a ver com o que passa na RTP 1.
Do nada, avivo o
conceito de “área vocabular” ou “campo lexical”, conteúdo que é trabalhado em Português,
e, de repente, vejo-me a construir uma área vocabular em redor do que ouço e
vejo: raposa; artimanha, falácia; esperteza; estratégia, falsidade;
incongruência; incredulidade, embuste…Estes dois anos não alteraram em nada a personalidade de José Sócrates: mantém-se igual a si próprio.
Por que será que não consigo acreditar na magnificência de carácter que pretende transmitir?