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quarta-feira, 27 de março de 2013

Pro bono


Enquanto vou ouvindo a entrevista, as ideias atropelam-se e conduzem o meu pensamento para campos que parecem nada ter a ver com o que passa na RTP 1.
Do nada, avivo o conceito de “área vocabular” ou “campo lexical”, conteúdo que é trabalhado em Português, e, de repente, vejo-me a construir uma área vocabular em redor do que ouço e vejo: raposa; artimanha, falácia; esperteza; estratégia, falsidade; incongruência; incredulidade, embuste…
Estes dois anos não alteraram em nada a personalidade de José Sócrates: mantém-se igual a si próprio.
Por que será que não consigo acreditar na magnificência de carácter que pretende transmitir?