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terça-feira, 6 de abril de 2010

Desnudar de Alma

Pacifico-me!
No desejo do que quero, nas certezas das escolhas,
Na noção das dificuldades do percurso!


Pacifico-me!
Na tranquilidade da consciência alcançada,
Na verdade, por fim, desnudada.


Pacifico-me!
Na clareza das acções desvendadas,
No reencontro das ideias desordenadas.


Resgato-me!
Dos meus temores interiores,
Dos monstros imaginados,
Do eu amotinado
E por mim sublevado!


Renasço!
Das memórias arrumadas,
Das emoções suavizadas,
Das cicatrizes fechadas!

Reformulo-me,
Refaço-me,
Reinvento-me,

Na paz alcançada!