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sábado, 6 de fevereiro de 2016

E as ratices continuam



Confrontado com os aumentos exorbitantes que o Orçamento de Estado 2016 preconiza, António Costa, o líder do partido derrotado, mas a chegar ao poder e a formar governo por malabarismos políticos, respondeu "Usem mais transportes públicos”, "deixem de fumar” e "moderem o recurso ao crédito”.
Se seguirmos tão sábias recomendações, lá se vão, por água abaixo, as medidas que visam fazer com que, no seu entender e do seu ministro das finanças, o Estado arrecade os milhões que precisa.
 (Mas é mesmo assim que o PS pretende criar postos de trabalho, aumentar a produção e desenvolver a nossa economia?)  
Já agora, como chefe do governo, com os olhos nacionais e internacionais colocados em si, ficava-lhe bem dar o exemplo. Até já o estou a ver levantar-se às cinco da manhã, apanhar o comboio da linha de Sintra, sair no Rossio, descer até ao Metro e calcorrear a pé a distância restante até à Assembleia da República. E no final do dia voltar a percorrer o mesmo trajecto, ao contrário.
Sabe senhor primeiro-ministro, quando se ocupa um cargo de liderança não basta mandar fazer, há que dar o exemplo para se ser respeitado e levado a sério, caso contrário, são palavras ocas, aquelas que profere.
Por este andar, um destes dias, ainda o vamos ouvir dizer “ não arranjam emprego? Emigrem!”
Definitivamente, a montanha pariu um rato, só que um rato de esgoto, daqueles cinzentos, asquerosos e repelentes!