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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mera sugestão

Ainda a propósito do mesmo assunto, quando ouvia as notícias na TVI, a certa altura, o jornalista convidado, Nicolau Santos, do Expresso, comentava que" No próximo ano, todos os ministérios vão fazer praticamente de mortos" a propósito das medidas anunciadas e do objectivo a que se propunham.
Já agora e face ao rigor na contenção das despesas por parte do Estado, que implicará um poder de decisão nulo por parte dos outros ministérios, logo passarão a uma situação de existirem mas não servirem para nada, do género ministérios fantasmas, lanço o seguinte repto ao Senhor Primeiro-Ministro:
De fantasmas está o país farto, acabe-se então com eles todos, já que só existirão de corpo presente, porque impedidos de tomarem qualquer decisão e assim o erário público amealhava uns bons milhares de euros com menos ministros, subsecretários de estado, secretárias, moços de frete, carrões, futuras pensões chorudas, e toda a panóplia inerente à sua existência.
Diga lá senhor Primeiro-Ministro se não seria uma forma do governo dar o exemplo e tomar ele medidas que demonstrassem a todos os portugueses o quanto está interessado em contribuir para ajudar a suavizar a grave situação em que nos encontramos por culpa de Vossa Excelência e da equipa com que se rodeou.
Uma mera sugestão, senhor Primeiro-Ministro!

Responsabilidades

Inevitavelmente o assunto do post de hoje prende-se com a actualidade política portuguesa e com o anúncio feito pelo Primeiro-Ministro à saída da reunião do Conselho de Ministros.
Poderia redigir um texto que espelhasse todo o desânimo, desalento, raiva que me inunda face à inoperância de quem, nos últimos anos, nos tem governado e mal!
Para o desempenho de um cargo é necessário ter-se o perfil adequado, caso contrário corre-se o risco de se cometerem demasiados erros e comprometerem-se os objectivos que se pretendiam alcançar, com as nefastas implicações que o mau exercício do cargo acarreta.
A ideia de que na vida política a punição pelos desaires se paga no sentido de voto nas eleições seguintes, como solução para a responsabilização do mau desempenho dos maus profissionais já não chega!
Quando a economia de um país chega ao estado em que nos encontramos, após anos de medidas de contenção, a recaírem sempre sobre os mesmos por tomadas de decisão erradas, por dinheiros mal empregues, por políticas económicas desastrosas, não basta esperar pelas próximas eleições para demonstramos o nosso desagrado e pedirmos responsabilidades a quem de direito.
Na Irlanda o Estado meteu em tribunal o Primeiro-Ministro que exercia o cargo aquando da falência da sua economia.
Será que o Estado português não tem fibra suficiente para enfrentar os pseudo políticos que em cerca de 5 anos conseguiram piorar toda a estrutura de um país?
A paciência esgotou-se!