A cidade, altiva e contrastante, aninha-se nas margens de um rio de águas calmas e escuras, outrora senhor das gentes e das labutas.
Por entre o casario antigo de ruas estreitas e sombrias, a urbe abre-se ao presente, convivendo, lado a lado, com as marcas do seu passado.
Atento à vida que pulsa nas suas margens, o rio deixa-se navegar, abrindo os braços do seu leito aos pequenos barcos que o conhecem desde sempre.
De frente, separadas pelo rio que as fez nascer, Gaia e Porto, cidades ribeirinhas, olham-se eternamente, reflectindo-se nas águas calmas de um Douro em busca da foz.