As políticas económicas do Velho Mundo parecem ter chegado a um beco sem saída, principalmente para as economias mais debilitadas como é o caso da portuguesa e da grega.
Insistir, num modelo que se autodestrói, será a solução? Mas, então, qual é a solução? Que alternativas nos restam para diminuir o deficit que nos aprisiona, sufoca e nos torna moribundos? Como solucionar, em tão pouco tempo, os erros de anos consecutivos? Como resgatar sonhos, projectos, vidas adiadas, suspensas, desalentadas ?
Como banir esta tristeza que nos invade, esta preocupação que nos toma e consome?
É a tristeza de um país que se perdeu e não se consegue encontrar; de um país que se tornou vassalo, se escravizou, se deixou cegar por discursos ofuscantes que adornaram a realidade e esqueceram a verdade.
É a tristeza de constatar que, afinal, quase tudo foi apenas ilusão, uma mera sedução que nos cativou e perdeu.
Ainda há esperança?
Queria tanto acreditar!