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sábado, 14 de novembro de 2015

Em nome de um deus







Qualquer forma de fanatismo é reveladora do lado mais obscuro e irracional do ser humano, por isso se torna tão perigosa e gera, sempre, ódios, violência, dor, medo e morte, pelas acções bárbaras e cobardes de quem as pratica! 











sexta-feira, 18 de setembro de 2015

P(e)S(adelo)




Com o avanço da pré-campanha eleitoral e, simultaneamente das estocadas discursivas cada vez mais acutilantes por parte do candidato Costa, os números em forma de sondagem quase prenunciam uma vitória para o dia 4 de Outubro, sem maioria é certo, do PS.
Ora, antevendo a hipótese de mudança, resolvi espreitar o programa eleitoral deste partido e as propostas por ele defendidas, nomeadamente na área da educação e formação de adultos, para, assim não ser apanhada desprevenida e poder processar, com tempo, as alterações que se adivinham.
Ui! Assustei-me! Novas Oportunidades (?), redução das retenções de modo a que no fim da legislatura esta seja um fenómeno meramente residual. Perspectiva-se o regresso do Eduquês…
Lérias, palavras bonitas, teoria mais que perfeita, mas com um senão: não indica concretamente como chega aos resultados. Lança para o ar que o PS alcançará isto, aquilo, mas não concretiza o modo de viabilização.
Uns artistas: enredam, enredam e quando lá chegarem resgatam o passado (demasiado recente).
Quero ir para a ilha (tropical de preferência, para não correr o risco de encontrar por lá alguma rosinha…)!










quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Responsabilidades




Desde o debate televisivo entre Pedro Passos Coelho e António Costa, a campanha eleitoral quase que gira em torno de uma única questão “Quem mandou vir a Troika?”. Como se a resposta a esta dúvida tivesse alguma importância para o futuro de Portugal.
Em vez de discutirem tanto o passado, estratégia pouco inteligente e infrutífera, já que por muito que se gladiem nenhum dos dois pode alterar o que quer que seja, seria mais pertinente elucidarem o eleitorado sobre as medidas que pretendem implementar caso ganhem as eleições no dia 4 de Outubro.
Dito de outra maneira: preocuparem-se mais com o futuro e não darem tanto enfoque ao passado. Se não, das duas uma: ou lhes faltam ideias, ou preferem desviar o assunto para não nos assustarem e assim perderem votos.
Para qualquer das opções, venha o diabo e escolha!  










Chuva




Até eu, que tantas vezes aqui escrevi sobre a malfadada chuva e o mau tempo, exortando-os a irem embora, fiquei contente com a chegada desta intempérie bem molhada e ventosa, a anunciar a aproximação do equinócio.
 A secura grassa de norte a sul do país, com as consequências nefastas que esta origina na nossa economia e só mesmo ser-se inconsciente para não perceber a importância destas primeiras chuvadas, quase de Outono.
Claro que nas deslocações rotineiras do dia-a-dia, as botas e a gabardine não aligeiram nem facilitam os movimentos, tanto mais que o frio ainda nem sequer se faz sentir e a adaptação do corpo e da mente ao modo inverno ainda não aconteceu.
O certo, certo é que a chuva é necessária, preciosíssima – veja-se o resultado da falta dela na Califórnia – quer gostemos ou não e depois de muitos e muitos dias inundados de sol, secura e calor, até é agradável ouvir as bátegas na janela e o vento a soprar, de pantufas, no sossego da casa. 











sábado, 5 de setembro de 2015

Da cela para o "palácio"




A alteração da medida de coacção que levou José Sócrates a sair do estabelecimento prisional de Évora directamente para a casa da sua ex-companheira e mãe dos seus filhos, em prisão domiciliária, marcou e continuará a marcar a informação jornalística nos próximos tempos.
Estava eu a ouvir as notícias, quando a repórter de serviço, em frente à entrada do número 33 da Avenida Almirante Reis, em Lisboa, relatava que a entrada modesta do prédio, que se via nas imagens, não dava uma ideia exacta das características da habitação, que passará a ser o poiso do ex-primeiro-ministro.  
Realmente, quem vê aquela minúscula e modesta entrada não diz que o apartamento dá todo para um pátio, invisível da fachada principal, com jardim, piscina e muita luminosidade.
Temos de concordar que a troca não foi nada má... Conforto, desafogo, privacidade e com escolta à porta, já que o cidadão em causa recusou o uso da pulseira electrónica.
Se em Portugal a Democracia existisse em pleno, não assistiríamos a diferentes formas de tratamento por parte da justiça face aos cidadãos. José Sócrates e Ricardo Salgado são o exemplo paradigmático desta realidade.