Desafioos é já por si um desafio lançado em forma de repto: "Andas muito filosófica, tens de criar um blogue!". Porque gosto de desafios, aceitei o desafio e criei este blogue.
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
sábado, 14 de novembro de 2015
Em nome de um deus
Qualquer forma de
fanatismo é reveladora do lado mais obscuro e irracional do ser humano, por
isso se torna tão perigosa e gera, sempre, ódios, violência, dor, medo e morte, pelas acções bárbaras e cobardes de quem as pratica!
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
P(e)S(adelo)
Com o avanço da pré-campanha eleitoral e, simultaneamente das estocadas discursivas cada vez mais
acutilantes por parte do candidato Costa, os números em forma de sondagem quase
prenunciam uma vitória para o dia 4 de Outubro, sem maioria é certo, do PS.
Ora, antevendo a
hipótese de mudança, resolvi espreitar o programa eleitoral deste partido e as
propostas por ele defendidas, nomeadamente na área da educação e formação de
adultos, para, assim não ser apanhada desprevenida e poder processar, com
tempo, as alterações que se adivinham.
Ui! Assustei-me!
Novas Oportunidades (?), redução das retenções de modo a que no fim da
legislatura esta seja um fenómeno
meramente residual. Perspectiva-se o regresso do Eduquês…
Lérias, palavras
bonitas, teoria mais que perfeita, mas com um senão: não indica concretamente
como chega aos resultados. Lança para o ar que o PS alcançará isto, aquilo, mas
não concretiza o modo de viabilização.
Uns artistas:
enredam, enredam e quando lá chegarem resgatam o passado (demasiado recente).
Quero ir para a
ilha (tropical de preferência, para não correr o risco de encontrar por lá
alguma rosinha…)!
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Responsabilidades
Desde o debate
televisivo entre Pedro Passos Coelho e António Costa, a campanha eleitoral
quase que gira em torno de uma única questão “Quem mandou vir a Troika?”. Como
se a resposta a esta dúvida tivesse alguma importância para o futuro de
Portugal.
Em vez de
discutirem tanto o passado, estratégia pouco inteligente e infrutífera, já que
por muito que se gladiem nenhum dos dois pode alterar o que quer que seja,
seria mais pertinente elucidarem o eleitorado sobre as medidas que pretendem
implementar caso ganhem as eleições no dia 4 de Outubro.
Dito de outra
maneira: preocuparem-se mais com o futuro e não darem tanto enfoque ao passado.
Se não, das duas uma: ou lhes faltam ideias, ou preferem desviar o assunto para
não nos assustarem e assim perderem votos.
Para qualquer
das opções, venha o diabo e escolha!
Chuva
Até eu, que
tantas vezes aqui escrevi sobre a malfadada chuva e o mau tempo, exortando-os a
irem embora, fiquei contente com a chegada desta intempérie bem molhada e
ventosa, a anunciar a aproximação do equinócio.
A secura grassa de norte a sul do país, com as
consequências nefastas que esta origina na nossa economia e só mesmo ser-se
inconsciente para não perceber a importância destas primeiras chuvadas, quase
de Outono.
Claro que nas
deslocações rotineiras do dia-a-dia, as botas e a gabardine não aligeiram nem facilitam os movimentos, tanto mais que
o frio ainda nem sequer se faz sentir e a adaptação do corpo e da mente ao modo
inverno ainda não aconteceu.
O certo, certo é
que a chuva é necessária, preciosíssima – veja-se o resultado da falta
dela na Califórnia – quer gostemos ou não e depois de muitos e muitos dias
inundados de sol, secura e calor, até é agradável ouvir as bátegas na janela e o vento
a soprar, de pantufas, no sossego da casa.
sábado, 5 de setembro de 2015
Da cela para o "palácio"
A alteração da
medida de coacção que levou José Sócrates a sair do estabelecimento prisional
de Évora directamente para a casa da sua ex-companheira e mãe dos seus filhos, em
prisão domiciliária, marcou e continuará a marcar a informação jornalística nos
próximos tempos.
Estava eu a
ouvir as notícias, quando a repórter de serviço, em frente à entrada do número
33 da Avenida Almirante Reis, em Lisboa, relatava que a entrada modesta do
prédio, que se via nas imagens, não dava uma ideia exacta das características
da habitação, que passará a ser o poiso do ex-primeiro-ministro.
Realmente, quem
vê aquela minúscula e modesta entrada não diz que o apartamento dá todo para um
pátio, invisível da fachada principal, com jardim, piscina e muita luminosidade.
Temos de concordar
que a troca não foi nada má... Conforto, desafogo, privacidade e com escolta à
porta, já que o cidadão em causa recusou o uso da pulseira electrónica.
Se em Portugal a
Democracia existisse em pleno, não assistiríamos a diferentes formas de
tratamento por parte da justiça face aos cidadãos. José Sócrates e
Ricardo Salgado são o exemplo paradigmático desta realidade.
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