“Não basta ser, é preciso parecer”.
Quase seis anos após o início de um processo, que ficará para sempre conhecido como o “ Processo Freeport”, chega ao fim a investigação levada a cabo pelo DCIAP.
“O processo Freeport teve na sua origem suspeitas de corrupção e tráfico de influências na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo e licenciamento do espaço comercial em Alcochete quando era ministro do Ambiente José Sócrates, actual primeiro-ministro.” (in Público)
Com o fim da investigação e o apurar da verdade, as suspeitas iniciais que envolviam o nome do actual 1º Ministro, Engenheiro José Sócrates, quando ocupava a pasta do Ambiente, dissipam-se e este, finalmente, vê o seu nome “limpo” das culpas que lhe eram atribuídas.
Esta poderia e deveria ser a conclusão a que qualquer pessoa chegaria quando leu a notícia ou ouviu a intervenção ao país do, directamente, interessado no caso.
Entre o dever e o ser existe uma grande diferença. A diferença entre as conclusões apresentadas como produto final da investigação e a convicção na veracidade das mesmas para a opinião pública.
E, em termos de opinião pública, basta ler os comentários on-line da notícia publicada pelos vários jornais nacionais para se perceber quão esclarecida esta ficou no encerrar do processo.
Uma decisão baseada na verdade não pode, porque factual e contra factos não há argumentos, deixar que a dúvida fique a pairar.
A História encarregar-se-á de apurar a verdade dos factos que envolveram este processo.