É sobejamente sabido que a capital está servida de infra-estruturas e serviços que possibilitam uma oferta cultural diferente da do resto do país.
Assim não é de estranhar a atracção e o fascínio que Lisboa exerce em todos os que procuram pólos culturais, catalisadores de conhecimentos e momentos nas mais variadíssimas áreas do saber e do lazer.
Lisboa e arredores concentram em si uma variadíssima gama de ofertas culturais, educativas e lúdicas, que apenas beneficia quem vive na grande metrópole ou quem tem hipótese de a ela se deslocar. O resto da população continua a sentir-se isolada culturalmente e a ser tratada como português de segunda.
A tão discutida descentralização parece não passar de teoria. Se dúvidas houver, perguntem a quem vive fora da capital o que pensa e o que sente sobre o assunto.
Como se questiona a minha filha (com ar desolado):”Oh mãe, mas porque é que tudo o que acontece é sempre em Lisboa?”
Resta pôr em prática o ditado que diz: "Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha ".
E viva a capital!