O ritmo agitado e alucinante do quotidiano citadino contrasta com a tranquilidade e a calma, ainda existentes na periferia.
Em oposição ao rebuliço barulhento da cidade, em que quase tudo acontece freneticamente, trabalhar numa zona implantada entre pinhais, permite apreciar, com mais sabor, os momentos de descanso em que o trabalho dá lugar ao lazer. E a hora do almoço é um desses momentos.
Todas as quintas, após uma manhã repleta de aulas, sabe bem esquecer a escola e, durante pelo menos uma hora, mudar de ambiente em busca de um sítio aprazível, acolhedor, que sacie a vontade de comer e a fome de silêncio, pacatez e descanso.
Em busca do sossego, calcorreio as ruas do lugar, por entre espaços ainda não contagiados pela azáfama da vida moderna. Como é agradável percorrer, sem pressa, em passo distraído, a distância que me separa do local que elegi como refúgio para a pausa do almoço. É um passeio deveras agradável. Por entre casas e campo, as ruas da povoação, pouco movimentadas, fazem lembrar o que resta de um ambiente aldeão. Ouvir o trinado dos pássaros, num chilreio contagiante, cheirar o cheiro da terra e do campo, das urzes e das plantas aromáticas, inspirar os primeiros aromas da Primavera, sentir, na cara, a carícia do calor solarengo, encher o peito de ar puro e deixar-me invadir por uma sensação de bem-estar, sabe bem, é agradável, retempera forças e anima o espírito. Vagueando em passadas lentas, enquanto o olhar se perde pela vastidão do horizonte aberto, como se o céu e a terra se tocassem numa carícia suave, dirijo-me de encontro ao pitéu que espera por mim.
Em busca do sossego, calcorreio as ruas do lugar, por entre espaços ainda não contagiados pela azáfama da vida moderna. Como é agradável percorrer, sem pressa, em passo distraído, a distância que me separa do local que elegi como refúgio para a pausa do almoço. É um passeio deveras agradável. Por entre casas e campo, as ruas da povoação, pouco movimentadas, fazem lembrar o que resta de um ambiente aldeão. Ouvir o trinado dos pássaros, num chilreio contagiante, cheirar o cheiro da terra e do campo, das urzes e das plantas aromáticas, inspirar os primeiros aromas da Primavera, sentir, na cara, a carícia do calor solarengo, encher o peito de ar puro e deixar-me invadir por uma sensação de bem-estar, sabe bem, é agradável, retempera forças e anima o espírito. Vagueando em passadas lentas, enquanto o olhar se perde pela vastidão do horizonte aberto, como se o céu e a terra se tocassem numa carícia suave, dirijo-me de encontro ao pitéu que espera por mim.
Entro e a simpatia de quem me recebe faz-me sentir bem e desejar voltar.
A hora do almoço passa rápida e, de novo, percorro o caminho de regresso, com uma serenidade de espírito e um bem-estar total.
Como é aprazível pressentir a chegada da Primavera, no ritmo cíclico da Natureza, que contagia animais e plantas.
Que pacatez! Que serenidade!
Calmamente retomo o caminho de regresso, absorta nos meus pensamentos e, embalada pelos silêncios barulhentos da Natureza, retorno à essência de mim.