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domingo, 15 de maio de 2011

Cegueira

Depois de uma tarde de trabalho, sabe bem saborear o descanso do final de dia no sossego da noite.
A leitura do Público e do Expresso, no formato digital, fez-me esquecer o tempo e naveguei ao sabor das palavras de artigo em artigo.
E é surpreendente as conclusões a que se chega quando se presta atenção aos pormenores, àquelas notícias cujos títulos não são apelativos, aos comentários dos leitores atentos e esclarecidos.
Se dúvidas houvessem relativamente à responsabilidade pela situação em que nos encontramos, a análise comparativa dos indicadores económicos e a sua evolução, desde que José Sócrates subiu ao poder, esclareciam-nas. 
Não há cor política ou simpatia partidária que desminta o que os números gritam.
Só quem quer ser cego é que não vê. E em terra de cegos quem tem olho é rei!