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domingo, 1 de maio de 2011

Universalidade de ser-se


Pintura a óleo "A mulher, o mar e a criança" de Janine Barrozo

Hoje comemora-se o Dia da Mãe.
Cada um de nós, de uma forma ou outra, homenageia, à sua maneira, a mãe que é a sua.
Em pleno século XXI, ao celebrar este dia, a maior parte das pessoas desconhece que está a perpetuar algo, cujas raízes remontam à Antiguidade.
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe têm a sua origem nas comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses.
 Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a mãe dos deuses romanos, e as cerimónias, em sua homenagem, começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava, no 4º Domingo de Quaresma, um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa, passou-se a homenagear a “Igreja Mãe” –, sentida como a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida, pela primeira vez, em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
Mais tarde, em 1904, Anna Jarvis defendeu, publicamente, a criação deste dia, após a morte da sua mãe.
 Em Portugal, nem sempre se comemorou este dia no primeiro domingo de Maio. 
Mãe, símbolo de pureza, força e resistência, não conhece cor, língua ou credo.
 Mãe, a universalidade de um ser (-se).