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sexta-feira, 13 de abril de 2012

O que é nacional é bom

 Os momentos de crise, quanto mais não seja, servem para “tomar o pulso” de um povo.
Nós, os portugueses, defensores e praticantes dos brandos costumes, – teremos sido sempre assim? – diferenciamo-nos dos outros povos pelo modo como reagimos às contrariedades da vida: com serenidade e espírito de sacrifício. Temos a nossa marca muito genuína que nos distingue dos demais: a compreensão, a aceitação, a condescendência, o “esquecimento”. Até mesmo quando contestamos, fazemo-lo com arte: refilamos cortesmente.  Também é em momentos de crise que evidenciamos uma outra característica muito nossa: a solidariedade e o espírito de entreajuda para com os mais fracos.  
Nesse seguimento, não é de estranhar que, face ao contexto socioeconómico que vivemos - o sonho da globalização tornou-se o nosso pesadelo - se venha a assistir a uma campanha em prol da defesa do que é nacional, de modo a  incentivarmos a produção que conduzirá à sobrevivência das empresas e à segurança dos postos de trabalho.  
O vídeo que se segue é um exemplo, com uma certa dose de humor, – negro? – de uma dessas campanhas.