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domingo, 12 de janeiro de 2014

Acasos


 As Letras e as Humanidades sempre me fascinaram, tanto que, quando, no antigo 6º ano do Liceu, tive de decidir acerca da área a seguir, no que, naquele tempo, correspondia ao actual 10º ano, optei por estas, em detrimento da área das Ciências.
A subjectividade do saber, inerente a todas as ciências que envolvem o Homem ou os produtos da sua acção, como objecto de estudo, sempre me apaixonou, atraiu e acabou por determinar os percursos que trilhei, os momentos que abracei, influenciar a profissão que hoje exerço, orientar a rota do mapa traçado na palma da vida.
Às vezes, os frutos do acaso, afinal, não são assim tão do acaso como pudéramos supor…
Hoje, nas certezas possíveis de uma vida aprendida, percebo que os acasos são, apenas, uma, das várias maneiras, mais que sub-reptícias, de Deus nos trocar as voltas, nas contravoltas da vida.
Perdi-me no fio condutor do raciocínio? Não, apesar de o poder parecer.
verbum nem sempre faz transparecer todo o pensamento e, muitas vezes, resguarda tímidas ideias.
As palavras são como as cerejas e os pensamentos também!