Uma das peculiaridades da Humanidade assenta na particularidade de culturas, na diversidade de usos e costumes em que o Homem se desvenda.
Enquanto os nossos hermanos comemoram, hoje, num feriado que é nacional, o Dia dos Reis, com o tradicional convívio familiar e a troca de presentes, simbolizando a chegada dos três reis magos a Belém e a adoração do Menino, nós, os portugueses, cantamos as Janeiras, comemos romã e desmanchamos o Presépio e a Árvore de Natal, empacotando todos os enfeites que emolduraram esta quadra que termina, oficialmente, hoje, dia seis.
Em termos de trabalho, é um recomeço, é um voltar às rotinas madrugadoras e aos dias desgastantes que parecem eternos, mas que se escoam por entre a noção de passagem de tempo, a um ritmo alucinante.
As figurinhas do Presépio e os enfeites da Árvore regressam aos sacos, de onde saíram não há muito, e voltam a ser guardadas, no sótão, até ao próximo ano.
Ciclos que se repetem, ritualmente, ano após ano.
É a vida que prossegue no seu ritmo natural, inadiável.
Recomecemos, pois!