Este estado de
tempo assim: chuvoso, cinzento e escuro, entristece e melancoliza o dia e a nostalgia em mim.
Em dias como
este, taciturno e acabrunhado, a recordação de todos os que marcaram o nosso
percurso de vida aviva-se, invade-nos num crescendo de saudade. Partiram, mas deles ficaram muito mais que as lembranças, talvez o maior dos legados: os valores transmitidos, os ensinamentos ministrados e (por vezes) a arte do silêncio, essa sabedoria milenar!
A memória dos dias que foram impõe-se, ajuda-nos a perceber o legado da nossa existência, os pilares da nossa essência.
Em dias assim, resguardo-me na plenitude das palavras que não escrevo: matizadas de afectos (de nós); ensinamentos (de ti) e imortalizadas em mim.