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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Esperança




Colégio Militar tem novo regulamento e alunos gay já não são discriminados, elucidam as parangonas do Público de ontem.
Senhores, não sabeis vós que as mentalidades, logo comportamentos, acções, atitudes, não se alteram com mudanças de regulamentos e leis (com laivos de autoritarismo) decretadas?
Haverá, sim, um tempo em que essa e tantas outras discriminações desaparecerão, não porque impostas superiormente, mas antes por convicção, por crença, por mudança de ser, de estar e pensar a vida em sociedade, de cada um de nós.
Haverá um tempo… 










quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Ad eternum




Lida algures, numa das muitas páginas que pululam no Facebook, uma frase que de factual se torna completamente verdadeira (pelo menos para todos os que tiveram a sorte de conviver com os avós): Os avós nunca morrem, tornam-se invisíveis e dormem para sempre nas profundezas do nosso coração.
Neste fascinante exercício dialéctico entre o sentir (sujeito emotivo), o pensar, na acepção de tomar consciência de (sujeito racional) e o verbalizar – materialização de emoções e ideias encorpadas em palavras – (sujeito linguístico), generalizaria a reflexão dizendo que não são apenas e só os avós os que se tornam invisíveis nas profundezas do nosso coração e por isso nunca esquecidos e por isso sempre presentes, mas todos aqueles que trilharam, em determinados momentos da vida, os mesmos caminhos que nós ou que, em caminhos diferentes, algures no trajecto percorrido, se cruzaram connosco e deixaram ad eternum a sua marca indelével. 










domingo, 17 de julho de 2016

Lições da História



Um ditador é sempre um ditador, por mais que tente disfarçar-se de democrata.
Desde que comecei a ver as imagens transmitidas pelas várias estações televisivas da tentativa de golpe de estado na Turquia, na quinta à noite, fiquei na dúvida se o que estava a acontecer era, efectivamente, uma tentativa verdadeira de derrubar Erdogan, por uma parte do exército turco ou se, pelo contrário, não seria uma mise en scène orquestrada pelo próprio presidente, para assim poder, perante o povo e o exterior, tomar medidas drásticas de modo a não só afastar todos os seus opositores, mas também impor restrições às liberdades fundamentais de um estado que se diz democrata (veja-se a celeridade com que, no seu discurso de ontem, lançou a hipótese de repor a pena de morte).
Com o desenrolar dos acontecimentos e não querendo enveredar por uma teoria da conspiração, cada vez defendo mais que o que aconteceu não passou de uma trama bem montada para atingir fins desejados. Posso estar enganada, mas prender seis mil pessoas, entre militares, magistrados e juízes, porque estavam de concluo na intentona de quinta na Turquia? Seis mil, por enquanto, pois tudo indica que mais prisões serão efectuadas. Não acredito!
Este acontecimento faz-me lembrar o episódio dos Távora: família nobre, crítica da política do reino, que ofuscava o poder absoluto do monarca e, subsequentemente, do próprio Marquês de Pombal e por isso acusada de ter querido matar o rei D. José, motivo mais que suficiente para ter sido perseguida e exterminada.
A História está repleta de ditadores e, apesar de se mudarem os tempos, os métodos permanecem quase imutáveis: um ditador será sempre um ditador, mesmo que tente disfarçar-se de democrata!  
Rebelião falhada ou farsa planeada? O futuro esclarecerá a verdade histórica dos acontecimentos de quinta-feira na Turquia!









 

sábado, 18 de junho de 2016

O mistério do jogador esquecido ou a influência das (Mende) rastas


Será que é hoje, frente à Áustria, que Fernando Santos, no anunciado refrescamento da equipa, vai pôr Adrien Silva a jogar juntamente com João Mário e William de Carvalho?
Ó Fernando, se for preciso o rapaz enfia umas rastas...!!!


                                      









 

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Inadmissível




É inadmissível o que se está a passar em França com os adeptos russos e ingleses.
O que esperam os senhores da UEFA e da FIFA para enviarem para casa as respectivas selecções cujos adeptos e apoiantes não se sabem comportar como gente?
Estas pessoas são completamente inconscientes ou más: obrigar, com os seus actos, a desviar os efectivos das forças de segurança francesas para controlar os confrontos relacionados com o Euro, quando a ameaça do estado islâmico é perigosíssima e requer toda a atenção e meios disponíveis existentes é, no mínimo, aberrante.
Se não se sabem comportar, é sinalizá-los, expulsá-los do país e proibir a sua entrada nos próximos anos.
Se isto é assim em França, como será em 2018, quando o Mundial se realizar na Rússia?